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VEJA EM PERSPECTIVA, SEM EXPECTATIVAS!

  • Foto do escritor: Fernando Polignano
    Fernando Polignano
  • 7 de abr. de 2022
  • 3 min de leitura

E se aprendermos a não gerar frustrações em relação a nós mesmos, às pessoas e situações? Vem refletir comigo a respeito, e depois me conta o que achou desse tema.

Levou um tempo em minha vida para compreender que, nas muitas vezes em que eu criei e alimentei expectativas, eu acabava quase sempre me frustrando. Bom, quem nunca? A questão é que, sim, criamos expectativas e estas são baseadas em nossos valores e interesses, naquilo que desejamos porque tem sentido para nós, aquilo que nos é necessário.


Em relação a nós mesmos, por exemplo, por vezes alimentamos expectativas que na realidade não têm como se cumprirem, até porque nós mesmos não temos as condições para tal - sejam competências, conhecimento, habilidades ou mesmo algumas condições concretas e práticas.


Lembro de vezes em que me dispus a assumir ‘mil coisas’, com a expectativas totalmente irreais de que eu ‘daria conta’. Claro, falhei muitas vezes, ou pior: consegui a um alto custo por esforço, desgaste, tensões e outros motivos.

E quando projetamos nossas expectativas sobre outras pessoas ou sobre situações, a coisa pode ser pior ainda, claro! Esperar que outra pessoa aja ou reaja dessa ou de outra forma, que outra pessoa seja de tal e tal maneira na hora que gostaríamos, etc, etc. Não são necessários os exemplos, basta lembrarmos de muitas experiências pelas quais já passamos.


Sabe aquela viagem projetada para um final de semana ‘perfeito’? E aí, chove! Ou a estrada na volta dilui os benefícios do sol e do mar. O retorno àquele restaurante predileto para saborear aquele prato especial, e que não é mais preparado como antes, enfim... Sabemos.


Como costumo dizer: ‘Quem liga para a expectativa, acaba sendo atendido pela frustração.’ E tendemos a lidar mal com as frustrações, muitas vezes, nos irritando, jogando sobre nós mesmos ou sobre outras pessoas nosso desagrado, a raiva, palavras mal colocadas e com isso criando novas situações negativas, desnecessárias.


Gostamos e buscamos o fácil, o rápido, o acessível, o gostoso, o que traz satisfação, prazer... Mas isso nem sempre nos vem, e muitas vezes nem havíamos pensado que poderia não vir, poderia não acontecer. Considerar que o imprevisto dá as caras na hora menos desejada é um exercício que nos faz trabalhar com a visão de termos perspectivas sobre as coisas.


Podemos dizer que ‘tudo é possível’, sim, mas nem tudo é provável. Diferenciar e estabelecer cenários passíveis de acontecerem nos dá a chance de estarmos preparados para o que vier a ocorrer, e não apenas para ‘o bom e o melhor’ que desejamos. Nos atirarmos de cabeça a partir da expectativa que somos capazes de criar pode trazer consequências desgastantes, improdutivas.


Exercitar essa mudança de enfoque - de expectativas para perspectivas – pode agregar mais qualidade às nossas avaliações e escolhas, pode trazer mais bom-senso (que tem andado bem escasso!), tranquilidade para lidarmos melhor com o que se apresenta ‘na real’, por estarmos com boas considerações feitas. Quanto mais ampliarmos nossa visão sobre as possibilidades, quanto mais identificarmos quais são as prováveis de ocorrer, e que tipo de imprevisto poderia acontecer - isso nos coloca no lugar de estarmos mais bem preparados, prevenidos e com capacidade de gerar respostas de qualidade em nossas ações e palavras.


O Ser do humano me fascina.


Fernando Polignano atua na área de Desenvolvimento Humano, de Estratégias de Liderança e Relacionamento.


Conheça mais um pouco do meu trabalho:

 
 
 

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